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A Filosofia

Anarquismo filosófico é uma escola de pensamento anarquista[1], que alega que o Estado não possui legitimidade moral e, em contraste com o anarquismo revolucionário, não defende uma revolução violenta para eliminá-lo, mas defendem a evolução pacífica para superá-lo.[2] Embora o anarquismo filosófico não implique necessariamente qualquer ação ou desejo de eliminação do Estado, os anarquistas filosóficos não acreditam que têm a obrigação ou o dever de obedecê-lo, ou, inversamente, que o Estado tem o direito de comandar.
O anarquismo filosófico é um componente especial do anarquismo individualista[3] Anarquistas filosóficos históricos incluem Mohandas Gandhi, William Godwin, Herbert Spencer[4], Max Stirner[3] e Henry David Thoreau. Michael Freeden identifica quatro grandes tipos de anarquismo individualista. Ele diz que o primeiro é o associado à William Godwin, que defende um governo próprio com um "racionalismo progressista, que incluiu a benevolência para outros." O segundo tipo é a racionalidade amoral do egoísmo, com a maioria associada a Max Stirner. O terceiro tipo é "encontrado nas previsões iniciais de Herbert Spencer, e em alguns dos seus discípulos, como Donisthorpe, prevendo a redundância do estado na origem da evolução social." O quarto tipo conserva uma forma moderada de egoísmo e das descrições de cooperativas sociais através da defesa do mercado[5], tendo seguidores como Benjamin Tucker[6], e Henry Thoreau[7]. Anarquistas filosófico contemporâneos incluem John Simmons e Robert Paul Wolff.